tudo que você precisa saber sobre seguros

BLOG & INFORMAÇÕES

Proteção veicular? Não, obrigado.

Muitas empresas vendem um produto que chamam de “proteção veicular” como se fosse o seguro de automóvel tradicional. Mas são coisas bem distintas e merecem a atenção do consumidor: o mercado de seguros em nosso país é regulado de tal forma a proteger os clientes e garantir a prestação dos serviços.

As seguradoras precisam de grande reserva financeira para se estabelecer no Brasil. A SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), órgão responsável pelo controle e fiscalização do setor de seguros no Brasil, toma essa e muitas outras medidas para garantir que as empresas oficialmente cadastradas tenham condições de honrar todas as apólices vendidas. Ao contrário de uma seguradora, as empresas que vendem “proteção veicular” não são reguladas, o que significa que os contratantes podem não ter seus direitos respeitados. Por isso, alguns corretores usam para eles o termo de “seguro pirata”.

Mesmo algumas associações que não visam lucro transformam a relação “empresa x cliente”, normal nos contratos de seguros, em “associados”. Ou seja: os clientes pagam todo mês o valor mínimo estipulado mais a fração dos prejuízos dos outros membros do grupo, o que torna um contrato de alto risco – pois não há garantias de qual será o valor da fatura no mês seguinte. Além de não ter qualquer garantia sobre o quanto irá pagar no final da vigência do acordo, esses contratos também podem trazer dor de cabeça ao proprietário do veículo quando ele precisar usar o serviço, pois essas empresas não possuem reserva auditada por nenhum órgão regulador. Além disso, sem o rigor da fiscalização, o risco de fraudes aumenta.

Os custos e riscos que envolvem as operações de seguros nas companhias oficiais são constantemente acompanhados por estatísticos e um grande time de profissionais que conseguem compor o custo de cada informação da apólice. É certo que cada empresa tem sua forma de administrar, tem seus custos e seus sinistros, mas essa forma de calcular o prêmio do seguro (o valor pago pelo segurado), é a forma mais justa para que você saiba o quanto vai pagar e tenha a certeza de que terá o serviço contratado.

Além disso, esses acordos podem não ter cobertura para furto simples e ainda cobrar franquia para danos a terceiros. E mais: para honrar os compromissos, esses “associados” dependem do caixa da associação! Também devemos lembrar que o “associado” não é “consumidor”, ou seja, não tem os direitos do Código de Defesa do Consumidor.

A SUSEP disponibiliza ao mercado a consulta online de empresas habilitadas no mercado segurador. Clique aqui e conheça a habilitação da Patuá Corretora de Seguros no site da SUSEP.

Para saber mais, consulte os links:

Ilegalidade da “proteção veicular” - SUSEP

Vendida como seguro, “proteção veicular” deixa motoristas na mão – O Globo

Seguros piratas agem de má-fé – Gazeta do Povo

© Patuá Corretora de Seguros, todos os direitos reservados.